Azulara Living para sonhar

Azulara Contemporary Madeira Living, assim se denomina o novo projecto que irá nascer das mãos do empresário madeirense João Rodrigues, em parceria com outros investidores locais e internacionais.
O empreendimento foi idealizado para fomentar uma dinâmica humana diária, tanto dos proprietários residentes como pelos não-residentes.
A zona de intervenção, de tipografia acidentada e de forma irregular, apresenta-se desde logo como condicionamento do projecto.
A sua localização, no topo da encosta que caracteriza urbanisticamente toda a zona sul da cidade do Funchal, constituiu um aliciante desafio e ao mesmo tempo um ponto de partida para a definição da solução.
O resultado é a uma implantação clara e integrada, numa volumetria não dissonante da paisagem, que formasse um todo heterogéneo de imagem singular.O empreendimento será objecto de projecto de sustentabilidade nos domínios da energia, na lógica de reaproveitamento dos recursos naturais existentes.
A criação de condições de construção, equipamento solar, protecção de vãos e criação de cortinas verdes adequadas ao meio urbano, permite a regulação térmica do conjunto, estimando-se que possam absorver 50% dos gastos com energia.
A utilização do uso de água permite a sustentabilidade dos espaços verdes, através de intervenções paisagísticas pontuais, que tira partido da Levada dos Piornais, linha de água que cruza o terreno.
Podemos acentuar que em todo o projecto será desenvolvido uma consciência verde, desde a não utilização do sistema de abastecimento de gás, até à utilização de todos os equipamentos, desde veículos à maquinaria, abastecidos com energia eléctrica.
Projecto
O empreendimento contempla a construção de 112 fogos de habitação, estacionamento colectivo (142 lugares) em
cave ou semi-cave, e distribuído em dois blocos (A e B) com 4 edifícios cada. As tipologias de habitação variam entre
o T4 e o T1, sendo a maioria dos fogos T2. No interior da habitação foi explorada a relação sala/cozinha procurando uma certa maleabilidade funcional e espacial.
Procuraram também garantir a privacidade das zonas íntimas dos fogos e dotá-los de áreas de arrumos. Estes edifícios foram concebidos para minimizarem o impacte visual do conjunto, articulando-os em pequenos volumes através de áreas que geram espaços exteriores de qualidade.
O seu desenho aproxima-os da escala das moradias e o seu escalonamento reduz a sua percepção volumétrica.
Formalmente, tentaram criar uma diversidade de volumes e planos desfasados geradores de jogos de claro/escuro, destacando-se as entradas principais para a habitação e recuando o piso térreo de modo a criar uma galeria pedonal.
Assim, por baixo dos edifícios existem percursos pedonais ajardinados que percorrem o conjunto habitacional e dão acesso suplementar aos edifícios e às piscinas de cada módulo. Será um promenade panorâmico de características muito agradáveis.
O projecto de cada uma das moradias desenvolve-se como sequência formal da concepção, resultantes de diversas formas de habitar, manifestando-se no exterior o objectivo de ritmar a volumetria e assim identificar-se os limites das parcelas.
Em cada parcela existem 1, 2, 4 ou 6 fogos de tipologia triplex, com terraço e piscina no piso intermédio junto às áreas sociais e estacionamento ao nível do piso de entrada. O tipo de relação de cada uma das moradias com o exterior motiva a alternância de funções ao nível do primeiro e segundo piso.
Esta diversidade permite, como resultado imediato, uma riqueza do espaço urbano e uma articulação volumétrica e formal.
Associado a um plano de plantações e arborização adequado, esta solução minimiza radicalmente o aspecto visual da construção, o que é reforçado ainda pelas imagens variadas da sua configuração, consoante o ponto de observação.
Ao nível dos revestimentos, optaram pela uniformização dos materiais: utilização de embasamentos em pedra, rebocos monomassa e aplicação de madeira baquelizada em zonas pontuais/destaque.
A singularidade das condições expostas, vocaciona o conjunto habitacional para funcionar num sistema residencial mais sofisticado dos novos empreendimentos urbanos.
O conjunto é apoiado por serviços básicos e complementares, nomeadamente: minimercado, lavandaria, Spa, restaurante e instalações de apoio, geradores e dinamizadores de vivência urbana.
Promotores
João Manuel Rodrigues e Paulo Vítor Nunes Costa.
Parcerias
Clive e Helen Statham, proprietários da empresa Anglo- Portuguese Mortgages , pioneiros quando se trata de regimes de financiamento para clientes não-residentes em Portugal, Andy Burridge, com mais de 20 anos de experiência no sector de promoção imobiliária internacional, e Oriol Pena, Santos & Associates, Francisco Oriol Pena e Ana Margarida Santos, sócios seniores fundaram a Oriol Pena, Santos & Associados, RL, em 2004. A OPS actua em diversas áreas do Direito, com especialização em imóveis especiais, incluindo transacções para investidores não residente.
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